Este novo filme de Philippe Garrel é de difícil assimilação, tendo sido inclusive vaiado em sua exibição em Cannes deste ano.
Mas um belo filme, apesar de muito inferior a seu filme anterior ("Amantes Constantes").
A fotografia, em P&B, é deslumbrante! Por outro lado, algo que chama a atenção, como bem lembrado pelo amigo Rogério Tahira, é a incômoda repetição do "personagem" vivido por Louis Garrel, filho do diretor. Em três filmes que tive a oportunidade de vê-lo em ação ("Amantes Constantes", "Em Paris" e neste "Fronteira..."), a atuação é, de fato, idêntica.
Mas um belo filme, apesar de muito inferior a seu filme anterior ("Amantes Constantes").
A fotografia, em P&B, é deslumbrante! Por outro lado, algo que chama a atenção, como bem lembrado pelo amigo Rogério Tahira, é a incômoda repetição do "personagem" vivido por Louis Garrel, filho do diretor. Em três filmes que tive a oportunidade de vê-lo em ação ("Amantes Constantes", "Em Paris" e neste "Fronteira..."), a atuação é, de fato, idêntica.
Também um tanto estranha a questão sobrenatural abordada no filme. Estranha a princípio, mas após passado o tempo da já citada "difícil assimilação", até que é bem vinda, se encaixando sem sobras no roteiro.
Indo preparado para as tais estranhezas, vale a pena conferir. Será exibido mais duas vezes na Mostra, nos dias 26 e 28.
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